Publicar notícias de interesse da classe dos registradores civis de Pernambuco e ações de cidadania no estado, para manter a classe atualizada sobre o "cenário" que envolve o registro civil como: ongs, orgãos judiciais e associações nacionais e regionais. E criar um canal de discussão, com os leitores e associados, que poderão dar suas opniões através do link comments. Fone/Fax:81 3225-0291 Mail:arpenpe@uol.com.br
sexta-feira, dezembro 29, 2006
quinta-feira, dezembro 28, 2006
Câmara aprova admissão de paternidade de quem recusar DNA
O substitutivo de Magalhães incorpora o PL 1363/99 - do ex-deputado Inaldo Leitão, que trata do mesmo assunto - e não altera o mérito do projeto, mas muda a redação de modo a deixar o texto mais amplo. Enquanto a proposta original da deputada paulista estabelece que a paternidade será presumida no caso de o réu se recusar a fazer exame de DNA solicitado pelo "autor", o substitutivo diz que a admissão tácita da paternidade será aceita diante da recusa do suposto pai em fazer exame de material genético "requerido por quem tenha legítimo interesse na investigação ou pelo Ministério Público".
Na mesma reunião, a CCJ recusou o PL 2653/00, do ex-deputado José Carlos Coutinho, que tratava do mesmo assunto, mas propunha mudanças na Lei 8069/90 que foram consideradas prejudicadas pelo relator.
Tramitação
Os projetos seguirão para o Senado.
terça-feira, dezembro 26, 2006
A senadora Marisa Serrano diz que representará Notários e Registradores em Brasília-DF
quarta-feira, dezembro 20, 2006
Divórcios poderão ser feitos apenas em cartórios em 2007
Assim, esses procedimentos serão feitos por escritura pública. Para tanto, é preciso que algumas condições sejam cumpridas, como a existência de acordo prévio entre o casal, que deverá estar acompanhado de advogados. A regra é válida somente para os casos que não envolvam disputa pela guarda dos filhos.
O projeto é uma das propostas da reforma infraconstitucional enviada ao Congresso Nacional para racionalizar o uso da Justiça. A reforma foi elaborada pela Secretaria de Reforma do Judiciário, do Ministério da Justiça, em conjunto com o poder Judiciário, entidades de magistrados, promotores e advogados.
Uma estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que, em 2005, foram realizados no país mais de 100 mil separações e 150 mil divórcios. Desse total, quase 80% foram consensuais.
Fonte: Site do Infojur
Conselho suspende distribuição de serventias notariais e de registro em PE
No pedido, o candidato alega que o TJPE, ao convocar os aprovados a comparecerem em audiência pública para escolha das serventias extrajudiciais conforme ordem de classificação, não publicou a lista das serventias vagas. De acordo com o edital de abertura do concurso, em 2002, seriam preenchidos os serviços notariais vagos ou que viessem a vagar durante o prazo de validade do concurso. Mas agora, em 2006, foi publicado apenas edital para realização da escolhas dos aprovados. Segundo o requerente, para realizar a adequada escolha, é necessária a análise prévia das condições materiais e humanas da serventia da qual será titular.
Ao analisar o caso, o conselheiro Douglas verificou que, de fato, não houve qualquer ato de divulgação das serventias vagas, o que fere o princípio constitucional da legalidade e da publicidade. Ressaltou ainda, que a informação sobre o faturamento dessas serventias é essencial para que os aprovados no concurso possam realizar as escolhas de acordo com seus interesses e conveniências pessoais.
Assim, a audiência fica suspensa até que o TJPE preste as informações solicitadas pelo CNJ sobre a divulgação das serventias vagas.
Fonte : CNJ
Quipapá -PE inova em processos de reconhecimento de paternidade
quinta-feira, dezembro 14, 2006
Cartórios reduzem subregistro no País ao menor índice dos últimos 11 anos
Resultados avalizam Plano Nacional pelo Registro Civil de Nascimento, iniciado em 2002. Estado de São Paulo alcança índice histórico de 1,8%, o segundo menor do Brasil.
O mesmo estudo realizado no ano passado - com dados de 2004 -, já apontava acentuada queda nos índices de crianças sem registro de nascimento, 16,4%, número que se aproximava apenas ao de 1999, quando uma grande campanha pelo registro civil de nascimento em nível nacional conseguiu um índice de 16,5%.
Data Publicação : 06/12/2006
Campanha que incentiva o registro paterno é premiada
Os organizadores da campanha Ele é meu pai paternidade: reconheça esse direito viajaram, ontem, até Brasília para receber o Prêmio Nacional de Direitos Humanos, oferecido, desde 1995, pelo governo federal. A solenidade aconteceu no Palácio do Planalto e contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do secretário nacional de direitos humanos, Paulo Vannuchi. Em uma semana, a iniciativa do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), em parceria com diversas instituições, proporcionou a inclusão do nome do pai em 1.680 registros.
A campanha foi escolhida na categoria Santa Quitéria do Maranhão Instituição. O nome que define as iniciativas de incentivo às emissões de certidões de nascimento no Brasil é uma lembrança ao primeiro município a atingir a meta do governo federal de erradicação do sub-registro civil. Isso em 2005, nove anos depois de aparecer na pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com o maior índice de sub-registro do País (62%, de acordo com o levantamento).
Entre novembro de 2003 e 31 de maio de 2005, 2,5 mil pessoas de 82 comunidades foram atingidas pela campanha Registro é o direito de ter direitos, em Santa Quitéria. Luís Jorge Silva Moreno, coordenador da iniciativa, também foi vencedor da categoria que homenageia seu projeto, na premiação voltada para apenas uma pessoa.
Cerca de 800 inscrições concorreram às seis categorias (Santa Quitéria, Dorothy Stang, Enfrentamento à Discriminação, Enfrentamento à Violência, Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente e Promoção dos Direitos Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais), sub-divididas em dois grupos (pessoa e instituição).
Jornal do Commercio - PE
quinta-feira, novembro 30, 2006
Confraternização de final de ano
A novidade da confraternização de final de ano da Arpen-PE ficará por conta da premiação que será feita durante o evento, criada para homenagear os Notários e Registradores e pessoas que se destacaram ao longo da gestão do presidente, Paulo Nunes.
O de “Conhecimento” homenageará o Desembargador Alexandre Aquino, que foi responsável pela implementação do Selo de Autenticidade e Fiscalização dos atos notariais e de registros praticados nos serviços extrajudiciais de Pernambuco.
Já o prêmio de “Sabedoria e Desenvolvimento” irá para Apolônio Salles, engenheiro-agrônomo pela Escola Superior de Agricultura de São Bento, Presidente da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), membro do Conselho de Administração da Eletrobrás e do Conselho Curador da Fundação Getúlio Vargas. Embaixador especial na XII Conferência Pan-Americana em Caracas, 1954. Publicou livros sobre temas agropecuários.
José Alexandre de Vasconcelos Aquino e Apolônio Jorge de Farias Salles faleceram no mesmo mês, sendo o primeiro no dia 19 deste ano e o segundo no dia 12 do ano de 1982.
Por: Iza Xavier
Serviço:
Hotel Tavares Correia
End.: Av. rui Barbosa, Heliópolis – Garanhuns.
segunda-feira, novembro 27, 2006
Direito à cidadania
A universalização do registro civil no Brasil foi imposta pelo Decreto nº 9.886, de 7 de março de 1888, que instituiu a obrigatoriedade do registro de nascimento, casamento e óbito em ofícios do Estado, criados e delegados a privados.
Apesar da universalização, o registro civil demorou a ser aceito pela população, principalmente no interior do País, onde o controle religioso da Igreja Católica e a distância das áreas rurais aos cartórios impossibilitavam um maior índice de registros.
O registro civil no Brasil é atualmente regulado pela Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, denominada "Lei dos Registros Públicos", mas ainda é triste a nossa realidade, sendo notório o alto índice de sub-registro, ou seja, muitas crianças não são registradas civilmente nos ofícios de registro civil até os primeiros 45 dias de vida.
Segundo dados divulgados pelo IBGS, no Brasil, em 2002, mais de oitocentas mil crianças deixaram de ser registradas no prazo legal; a maioria nascidas nas regiões norte e nordeste do país, em lares que se encontram em situação de pobreza e analfabetismo.
De acordo com dados colhidos mesmo instituto, dentre os fatores relacionados à omissão dos registros de nascimento, destacam-se o aspecto monetário, a filiação ilegítima, a falta de tempo, a ignorância sobre a importância do registro civil, o desconhecimento das leis, a negligência, a distância do do domicílio ao cartório e o grau de instrução dos pais.
A grave situação da abstenção ao registro civil de nascimento sempre causou preocupação aos órgãos de defesa dos direitos humanos, sendo o documento erigido como essencial ao exercício do direito à cidadania; levando a Secretaria Especial dos Direitos Humanos, a recentemente organizar projeto de erradicação do sub-registro.
Graças intenso trabalho de articulação de órgãos nos três níveis administrativos com o apoio de várias entidades entidades não-governamentais, foi desencadeado em 2003 um movimento com base no Projeto Mobilização Nacional para o Registro Civil de Nascimento, mediante o lançamento "Dia Nacional de Mobilização para o Registro Civil de nascimento", por via do qual foram estabelecidos um conjunto de regras para orientar as ações a serem desenvolvidas nessa área a partir de então.
As ações orientadas pela Secretaria Especial de Direitos Humanos e as instituições representativas do poder público, dos órgãos delegados de Registro Civil de Pessoas Naturais e dos movimentos sociais de defesa dos direitos humanos foram firmados por meio de um pacto para erradicação do sub-registro de nascimento, nos seguintes termos: 1) Enviar esforços para a efetivação das ações constantes do Plano Nacional para o registro Civil de Nascimento, elaborado de forma participativa com a sociedade; 2) Contribuir, incorporando como sua atribuição, o compromisso de apoiar a mobilização nacional para o registro civil de nascimento, participando das atividades e fomentando ampla divulgação dessas; 3) Auxiliar na organização das campanhas, mutirões e serviços itinerantes a serem efetivados, participar na divulgação dos materiais produzidos, cooperar em ações de capacidade de agentes dessa mobilização, e desenvolver ações continuadas de sensibilização e mobilização social para o registro civil de nascimento.
Ressalte-se que no ano seguinte ao pacto já se verificou uma razoável diminuição do índice de sub-registro no Brasil, passando de 19% em 2003 para 16,4 em 2004.
É importantíssima a orientação à população quanto à obrigatoriedade e importância do registro de nascimento para que se saiba que é através da lavratura deste documento que advém o reconhecimento jurídico do indivíduo quanto à sua existência, estabelecendo provas familiares perante a sociedade. Considera-se o registro civil o "passaporte para a cidadania".
Nos termos da Lei nº 6015/73 para todo nascimento deverá ser dado o registro no lugar de ocorrência do parto e que o prazo legal para providenciá-lo é de 15 dias para o pai, prorrogado por mais 45 dias para a mãe, na falta ou impedimento do pai. Para os nascimentos ocorridos em locais distantes mais de 30 quilômetros da sede do cartório, o prazo para fazer a declaração é de até três meses. Com a Lei nº 9.053, de 25 de maio de 1995, acrescenta-se, na redação anterior, que o registro pode ser dado também no lugar de residência dos pais.
A partir de 1990, passou a ser necessária a declaração de nascimento para proceder ao registro em cartório; documento denominado Declaração de Nascido Vivo, impresso fornecida pelo Ministério da Saúde e preenchido no local do hospital ou casa de saúde onde ocorreu o nascimento. A ausência desse documento ou em caso de nascimento em local não servido por casa de saúde, a declaração de nascido vivo poderá ser suprida por documento que ateste o fato, desde que firmado por duas testemunhas.
E para finalizar, é importante que se saiba que a Constituição Federal, de 1988, assegura o registro civil gratuito de nascimento, direito, aliás, reforçado com a promulgação da Lei nº 9.534, de 10 de dezembro de 1997, estendendo a gratuidade a todas as pessoas, indistintamente. Exerça seus direitos.
Joyce Sampaio Bezerril Fontenelle é juiza da 4ª Vara da Comarca de Sobral
Fonte: O Povo - CE (27/11/2006)
quarta-feira, novembro 22, 2006
APELO DA ARPEN PERNAMBUCO
Fazendo com que a classe registradora fique desestabilizada, impossibilitada de firmar compromissos financeiros: sem poder se programar para pagar os honorários de funcionários e despesas dos seus respectivos cartórios. Graças a falta de uma norma, não especificada na lei 12.978/05. (A mudança de arrecadação é tratada da matéria “Difícil percurso...” publicada no informativo especial 2006)
A falta dessa norma tem gerado verdadeiro alarde e revolta entre a classe, passível de novas manifestações públicas seja através de imprensa ou através de passeatas, como já foi visto anteriormente, na época de negociação da aprovação da lei 12.978/05.
A ARPEN Pernambuco vem tornar público a atual condição dos registradores civis e fazer este apelo para que providências sejam tomadas no sentido de fixação de uma data de pagamento para realização do mencionado repasse.
Atenciosamente,
Paulo Geraldo Nunes
Presidente ARPEN Pernambuco
Por: Paulo André Cavalcanti
Assessoria de Comunicação – ARPEN Pernambuco
Brasil é o primeiro país a ter norma de qualidade específica para cartórios
O Brasil é o primeiro país a ter uma norma de qualidade específica para o segmento notarial e registral. A nova norma de qualidade foi anunciada durante o primeiro dia do VIII Congresso Brasileiro de Direito Notarial e de Registro, realizado pela Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg-BR) entre 20 e 24 de novembro, em Brasília. Durante o encontro foram revelados os ganhadores do Prêmio Qualidade Total Anoreg (PQTA 2006), criado com a proposta de reconhecer o esforço dos notários e registradores pela excelência no atendimento aos cidadãos.
A norma específica de qualidade para o segmento dos cartórios vai favorecer a uniformização de processos e atendimento nestes estabelecimentos de todo o país. “Ao criarmos o PQTA - 2006 e a norma de certificação queremos estimular um círculo virtuoso, destinado a viabilizar o atendimento em um padrão único, em menor tempo, com respeito aos públicos interno e externo, beneficiando a sociedade brasileira”, afirma o presidente da Anoreg-BR, Rogério Portugal Bacellar. Segundo o diretor das Normas de Qualidade da Anoreg-BR, Carlos Eduardo Gabizo Leite Penteado, a partir deste trabalho, o Brasil, como único país do mundo a ter uma norma específica para o segmento notarial e registral deve fornecer este conhecimento para outros países. “Após a formalização no Brasil, desejamos servir de modelo para outros países latinos, e exportar nosso modelo de qualidade”, informa.
Para o auditor André Dytz, que também atuou na coordenação do projeto as normas serão plenamente alcançadas pelos cartórios. “Desenvolvemos as normas para todos os cartórios, pois mesmo em uma estrutura simples de cinco funcionários, é preciso ter metas que à medida que vão sendo alcançadas precisam ser revigoradas de maneira pratica e empresarial” explicou.
Assessoria de Imprensa da Anoreg-BR
Campanha garante paternidade a 1.650 pessoas
Na semana da Campanha Ele é meu Pai, promovida pela Corregedoria Geral da Justiça de Pernambuco e Associação dos Notários e Registradores do Brasil/PE, cerca de 1.650 reconhecimentos paternos foram feitos no Fórum Thomaz de Aquino, no Recife.
Os pais compareceram ao Fórum com a certidão de nascimento dos filhos e puderam registrá-los gratuitamente. Assim, não foi preciso pagar as taxas e emolumentos do registro, que somam R$ 108,00.
"A Campanha registrou um alto índice de comparecimento. Essa ação favorece a população e evita, além do prejuízo financeiro da família, problemas emocionais na criança", comemora o juiz corregedor-auxiliar e coordenador da campanha, Alexandre Assunção.
Participaram da ação 15 cartórios de registros civis do Recife, um de Olinda e três de Jaboatão dos Guararapes.
(Cicília Pereira)"
Fonte: Tribunal de Justiça de Pernambuco
Difícil percurso... (Matéria antiga do site arpenpe.com.br)
Um longo caminho, trabalhoso e honroso para Arpen, foi percorrido até se chegar à lei 12.978. A partir de uma campanha junto aos registradores, de todo o Estado de Pernambuco, em 8 reuniões regionais para a mobilização da classe (Petrolina, Ouricuri, Garanhuns, Palmares, Caruaru, São José do Egito, Surubim e Serra Talhada), a Arpen conseguiu uma audiência pública na Assembléia Legislativa, que reuniu cerca de 150 colegas.
Após as reuniões, foi organizada uma passeata, com grande apitasso, que se deu da Assembléia até o Tribunal, onde foi entregue um anteprojeto, visando à criação de 10% de emolumentos para a formação de uma receita que alimentaria o Ferc, ao Presidente do Tribunal de Justiça.
Também foi a juizado uma ação, no Fórum do Recife, cobrando os R$ 9 milhões atrasados (dívida acumulada pelo Ferc a partir da lei da gratuidade) e uma liminar pedindo a suspensão das averbações de divórcio gratuito. Até a publicação desta matéria nenhuma havia sido concedida.
Grupo defensor da classe
Com as negociações paralisadas, o presidente da Arpen-PE, Paulo Nunes, e o assessor jurídico da associação, Israel Guerra, foram a Assembléia Legislativa a fim de formar uma comissão de deputados que defendesse os interesses da classe. E assim foi feito.
Criou-se um grupo de deputados que intermediou acordo com o Corregedor Geral, na época o Desembargador Fausto Freitas, o qual de imediato acolheu o pleito da Arpen e encaminhou o anteprojeto ao presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco. Em seguida o anteprojeto foi enviado ao Governador do Estado que o despachou para apreciação na AL.
Tramitação
Fase negativa
Apesar de luta e de todo caminho percorrido em busca dos 10% de emolumentos para alimentar o Ferc, a Arpen tem passado por uma fase vexatória, devido à negociação exigida pela Assembléia na redução do valor das segundas vias. De acordo com Paulo Nunes, a lei já trouxe prejuízo aos cartórios.
“A redução das segundas vias, se deu de forma imediata e negativa para a nossa classe, já que o efeito dos 10% só virá em julho ou agosto. E enquanto ele não chega, estamos sendo bombardeados pelos colegas cartorários. Eu peço que tenham paciência, pois quando a receita estiver consolidada, poderemos pagar o ato pelo seu valor máximo, que é de R$20,00.” Desabafa o presidente da Arpen-PE.
Por: Iza Xavier
Caminhada Produtiva (Matéria antiga do site arpenpe.com.br)
Os escreventes dos cartórios extrajudiciais da capital, ao todo 150 pessoas, fizeram caminhada, dia 12 de setembro, coordenados pela escrevente do Quarto Tabelionato de Notas, Madalena Pereira e pelo Assessor Jurídico da Arpen/ PE e Anoreg/PE , Israel Guerra. A passeata se deu com o propósito de entregar, as autoridades competentes, o projeto de lei que visa aposentadoria dos escreventes e a proposta de aproveitamento dos mesmos no Fórum, de acordo com a lei complementar nº 28.
Desde que o IPSEP tornou-se FUNAFIN, os escreventes, em sua maioria concursados, foram proibidos de contribuir para sua aposentadoria sob a alegação de que essa classe não fazia parte do FUNAFIN. Desde então eles têm lutado para conseguir suas férias, abono salarial e aposentadoria, ou seja, cinco anos de luta, sendo remunerados apenas por atos (certidões, títulos, protestos) realizados, sem garantias futuras.
A caminhada começou às 11:30h saindo do prédio da Arpen/PE e Anoreg/PE rumo aos cartórios da capital afim de conseguir o máximo de escreventes na empreitada. Em seguida partiram para o TJPE, onde entregaram o projeto e a minuta ao Chefe de Gabinete, Flávio Regis. O mesmo foi feito até o Palácio da justiça, sendo os documentos entregues ao Chefe de Gabinete do Governador, Emanoel Paes Barreto. Por fim os escreventes foram recebidos pelo Procurador Geral, Francisco Sales, no Ministério Público.
Passeata produtiva, pois todas as autoridades prometeram estudar a documentação agora só resta esperar pelos resultados. Francisco Sales ainda prometeu dar celeridade ao caso renovando a esperança dos escreventes, que aguardam uma solução positiva.
Por: Iza Xavier
segunda-feira, novembro 20, 2006
Mostra de cinema exibirá filmes sobre direitos humanos
Com caráter não-competitivo, a mostra ocorre entre os dias 1º e 17 de dezembro em quatro capitais: Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Recife (PE). Ao todo, serão exibidos 28 filmes brasileiros e de mais nove países sul-americanos - a maior parte documentários, selecionados pelo curador Amir Labaki.
O evento tem patrocínio da Petrobras, além da parceria do Ministério das Relações Exteriores, da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura e do Serviço Social do Comércio de São Paulo (Sesc-SP). Os realizadores ainda estão recebendo curta-metragens para serem exibidos no início das sessões.
A primeira capital a receber a mostra será São Paulo, onde os filmes serão veiculados entre 1º e 10 de dezembro. Em Brasília, a mostra ocorrerá entre os dias 5 e 11. No Rio de Janeiro, as exibições serão de 7 a 13 de dezembro, e no Recife, de 10 a 17. A entrada é gratuita.
Os filmes, todos inéditos comercialmente no Brasil e produzidos desde janeiro de 2003, têm como foco a questão dos direitos humanos em toda a sua abrangência. Histórias de marginalizados, sem-terra, moradores de rua, idosos, homossexuais e desempregados, dentre outras, serão exibidas na mostra. Dentre os longa-metragens, 10 são brasileiros e tratam de temas que variam da ditadura militar à questão indígena.
A idéia do governo é fazer edições anuais da mostra. Na avaliação do ministro Paulo Vanucchi, da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, esse tipo de evento é importante para dar visibilidade ao tema. “Por meio do cinema, o público pode se livrar da idéia errônea de que falar em direitos humanos significa defender bandidos”.
Além dos filmes, em cada uma das cidades haverá um debate com Vannuchi, autoridades e militantes da área. “Queremos usar a cultura para promover uma ampla discussão sobre a defesa do cidadão e o combate a todos os tipos de exclusão”, diz o ministro.
Em 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, está previsto um show no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro. Comandada pelo ministro da Cultura, Gilberto Gil, a apresentação contará com a participação de núcleos de rap e da Orquestra Sinfônica da Petrobras.
Em Brasília, a abertura ocorrerá em uma cerimônia para convidados no Palácio do Itamaraty e coincidirá com o início da 6ª Reunião de Altas Autoridades em Direitos Humanos do Mercosul. Nos dias 5 e 6, representantes dos países membros do bloco vão trocar experiências bem-sucedidas e analisar questões relativas à promoção dos direitos humanos na região.
Em algumas sessões, haverá a distribuição prévia de ingressos para o público retratado nos filmes. "Em São Paulo, por exemplo, ocorrerá uma exibição a meninos de rua amparados pela Pastoral dos Menores", acrescenta Marília Andrade, assessora especial da Secretaria de Direitos Humanos e coordenadora da mostra. “Essa é uma iniciativa importante para que a mostra também chegue a essa parcela da população”.
Quem perder a mostra poderá ter mais uma chance de ver os filmes. Segundo Vannuchi, a Radiobrás se comprometeu a veicular os longa-metragens em 2007 nas televisões públicas de todo o Brasil. “A exibição na tevê, na verdade, só depende da vontade dos diretores de cada filme”.
Mais informações sobre a seleção de filmes e a programação do evento podem ser obtidas pelo site www.cinedireitoshumanos.org.br.
Confira os locais de exibição dos filmes:
São Paulo (1º a 10 de dezembro)
Sala Cinemateca
Largo Senador Raul Cardoso, 207
Vila Mariana
Telefone: (11) 5084-2177Cine Sesc
Rua Augusta, 2.075
Cerqueira César
Telefone: (11) 3082-0213
Brasília (5 a 11 de dezembro)
Cine Academia
Setor de Clubes Sul, Trecho 4
Telefone: (61) 3316-6370
Rio de Janeiro (7 a 13 de dezembro)
Caixa Cultural
Avenida Almirante Barroso, 25
Telefone: (21) 2262-8152
Recife (10 a 17 de dezembro)
Fundação Joaquim Nabuco
Avenida Dezessete de Agosto, 2.187
Telefone: (81) 3073-6363
Anoreg/BR firma parceria para financiar modernização de cartório
A parceria também beneficia os usuários dos cartórios, pois além da melhora da qualidade no atendimento, outro benefício é a possibilidade de ter acesso ao BB Crediário, modalidade de crédito direto ao consumidor para o financiamento de bens e serviços. No caso específico da parceria com a Anoreg, o BB vai financiar o custo de serviços, taxas e despesas cartorárias prestadas pelos cartórios.
Facilidade
Além do financiamento de bens e serviços necessários às atividades produtivas dos associados, o convênio prevê outros benefícios aos cartorários, funcionários dos cartórios e usuários. Pelos termos conveniados, são oferecidos aos cartórios soluções de crédito e em pagamento e serviços.
O Banco do Brasil oferece, além do financiamento, alternativas para pagamento dos funcionários através de transações on-line, beneficiando tantos os cartorários quanto seus colaboradores. Outro serviço disponível é o Gerenciador Financeiro. Por meio dele, é possível realizar transações bancárias de forma dinâmica, facilitando o dia-a-dia dos usuários aliando comodidade à máxima segurança.
Fonte: Anoreg-BR
Campanha “Ele é meu pai” registra alto índice de adesão
Em levantamento prévio, foram encontrados, em Olinda, Jaboatão dos Guararapes e no Recife, cerca de 6.500 registros sem a averbação paterna.
A campanha, iniciada ontem, estende-se até a próxima sexta-feira, dia 10, das 8h às 17h. Os pais interessados devem comparecer pessoalmente ao Fórum, localizado no antigo Grande Hotel, no bairro de Santo Antônio, levando a certidão de nascimento do filho.
Depois do atendimento, o juiz manda fazer o registro, um motoboy leva o documento ao cartório para fazer a averbação e o novo registro de nascimento é expedido. "Tudo isso é feito sem custo algum para os genitores", diz Assunção. Os pais que não aproveitarem a oportunidade terão que pagar as taxas e emolumentos do registro, que totalizam R$ 108.
"Foi um milagre. Eu esperava registrar há muito tempo e não conseguia por questões financeiras", comemora Alexandra Oliveira, mãe de Wanessa Karolayne, de 5 anos. O pai adotivo, Wellington Guimarães, chegou às 8h para incluir seu nome no registro da filha.