5° Ofício de Fortaleza inicia expedição de certidões de nascimento
em maternidades utilizando-se do Portal de Serviços Compartilhados do
Registro Civil
O Estado do Ceará iniciou neste mês de julho sua participação no
processo de interligação eletrônica entre Estados, condição estruturante
para a instituição do Portal Eletrônico de Serviços Compartilhados. O
ponto de partida para os Cartórios do Estado se deu com a realização de
cerca de 20 assentos de nascimento efetuados pelo 5° Ofício de Registro
Civil de Fortaleza, administrado pela Oficiala Clarice Helena Botelho
Costa Silva, utilizando-se das ferramentas da Intranet nacional
adaptadas ao Provimento n° 13 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Utilizando-se do portal de intranet desenvolvido pela Associação
dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen-SP),
a unidade atuou durante as primeiras semanas do mês de julho no
Hospital Geral César Cals de Oliveira, na capital cearense, a primeira
unidade a trabalhar de acordo com a nova sistemática nacional.
“Realizamos essa iniciativa como um projeto piloto, que envolvem
outros cartórios por meio de um sistema de rodízio, para que todos
adquiram prática com esta nova ferramenta”, disse a Oficiala. “Daqui a
cerca de três semanas passaremos a atuar em uma segunda maternidade e
assim sucessivamente até que todas as maternidades de Fortaleza estejam
incluídas no projeto, para depois expandirmos a iniciativa para os
cartórios do interior do Estado”, explica Clarice.
O sucesso da empreitada para a instituição da nova sistemática de
registros de nascimentos em maternidades adaptada ao que rege o
Provimento n° 13 do CNJ, fez com que a Oficiala de Fortaleza já
vislumbrasse o que está por vir por meio da interligação nacional de
serventias.
“O importante desse sistema não é apenas a parte que integra o
Provimento 13, mas todas as ferramentas de comunicação e mensagens entre
os cartórios que poderemos utilizar, além dos novos serviços que esta
inovação poderá nos trazer”, destacou. “O melhor de tudo é que esta
solução tecnológica partiu dos próprios cartórios, das próprias
instituições de classe, de modo que atendem especificamente às nossas
necessidades e podem ser adaptadas sempre que for necessário”,
vislumbrou Clarice, já imaginando o que está por vir neste novo projeto
de interligação nacional dos serviços de Registro Civil.
Fonte: Site da ArpenSP
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