Rhaquel Bibiano e Theodora Nascimento trocaram o ''sim'' em solenidade realizada no Fórum de Caruaru
Publicado em 11/07/2012, às 21h27
Do JC Online
Primeiro casamento gay no interior teve direito a beijos e discurso contra a homofobia
Wenyson Aubiérgio / JC Imagem
Sobre a mesa do juiz, uma
bandeira com as cores do arco-íris, símbolo da comunidade gay. Na sala
choro, lágrimas e muita emoção. O momento era especial. Afinal, O Fórum
de Caruaru, no Agreste, sediava o primeiro casamento homoafetivo do
interior pernambucano. Com direito a beijos e discurso contra a
homofobia.
De vestido, a vendedora Rhaquel Bibiano,
27 anos. De camisa branca, a atendente de telemarketing Theodora
Nascimento, 37. Elas trocaram o sim na presença de parentes, amigos e
advogados estavam no local e fizeram questão de participar da cerimônia.
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Emoção no primeiro casamento gay do interior
A solenidade começou pouco depois das
18h30. O juiz José Adelmo Barbosa da Costa Pereira, da 2ª vara de
Família e Registro Civil, ressaltou a importância da união das duas
companheiras e fez um apelo contra a homofobia. Citando casos de
violência registrados em São Paulo, condenou ataques a homossexuais e
assegurou, que a partir daquele momento, Theodora e Rhaquel garantiam os
mesmos direitos assegurados a qualquer casal heterossexual no País.
Durante toda a solenidade, As companheiras demonstraram muita emoção. Theodora chorou muito, o que obrigou o magistrado a interromper a cerimônia em algumas ocasiões. No momento de dizer o “sim”, mais lágrimas. Depois da oficialização da união das duas, um outro casal homoafetivo garantiu direitos iguais ao de heterossexuais, em outra sessão no fórum da cidade.
O casamento de Theodora e Rhaquel foi um dos assuntos mais comentados na cidade durante os últimos dias. A união civil teve parecer favorável do Ministério Público.
A cerimônia aconteceu menos de um ano depois do primeiro casamento gay do Estado, ocorrido em 2 de agosto, quando a união estável do promotor de justiça Adalberto Vieira e do técnico judiciário Ricardo Coelho foi oficializada pela 1ª Vara de Família e Registro Civil do Recife.
Durante toda a solenidade, As companheiras demonstraram muita emoção. Theodora chorou muito, o que obrigou o magistrado a interromper a cerimônia em algumas ocasiões. No momento de dizer o “sim”, mais lágrimas. Depois da oficialização da união das duas, um outro casal homoafetivo garantiu direitos iguais ao de heterossexuais, em outra sessão no fórum da cidade.
O casamento de Theodora e Rhaquel foi um dos assuntos mais comentados na cidade durante os últimos dias. A união civil teve parecer favorável do Ministério Público.
A cerimônia aconteceu menos de um ano depois do primeiro casamento gay do Estado, ocorrido em 2 de agosto, quando a união estável do promotor de justiça Adalberto Vieira e do técnico judiciário Ricardo Coelho foi oficializada pela 1ª Vara de Família e Registro Civil do Recife.
Fonte: JConline
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