Objetivo é atingir até 2012 a meta das Nações
Unidas (5%) para crianças até 1 ano de idade sem registro civil civil.
Arpen-SP apresenta e disponibiliza programa para atendimento ao
Provimento n° 13 aos demais Estados da Federação.
Brasília (DF) – A Associação dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) esteve presente nesta quarta-feira (07.12) na sede da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH) para acompanhar o lançamento nacional da Campanha de Mobilização Nacional pela Certidão de Nascimento e Documentação Básica 2011, que contou com a presença da ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário.
No
mesmo evento, que reuniu representantes de secretarias estaduais,
juízes, assessores de Tribunais de Justiça dos Estados, defensores
públicos e representantes de entidades associativas de registradores
civis foi debatida a pauta do II Encontro Nacional de Agentes
Mobilizadores para Promoção do Registro Civil de Nascimento e da
Documentação Básica, onde discutiu-se o balanço das ações dos comitês
nacionais de combate ao sub-registro, as estatísticas de Registro Civil
divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e
a implantação das unidades interligadas para a emissão de registros de
nascimentos em maternidades, baseada no Provimento n° 13 editado pelo
Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Presentes
ao evento, o presidente da Arpen-Brasil, Paulo Risso, e o presidente da
Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg-BR), Rogério
Portugal Bacellar, enalteceram a parceria com o Governo Federal, mas
destacaram a necessidade de valorização do papel dos registradores civis
no avanço ao combate ao sub-registro no País, assim como reivindicaram
maior apoio do Executivo Federal na implantação dos fundos de
ressarcimento nos Estados onde ele ainda não existe, assim como a
necessidade de administração destes fundos pelos próprios registradores.
Também
fizeram parte da mesa que coordenou os trabalhos o juiz auxiliar da
Corregedoria Nacional de Justiça do CNJ, José Antonio de Paula Santos
Neto, a coordenadora da Mobilização Nacional pelo Registro Civil,
Beatriz Garrido, e o representante do Ministério da Saúde.
Campanha nacional de combate ao sub-registro
O
governo federal quer atingir até 2012 a meta das Nações Unidas (5%)
para crianças até 1 ano de idade sem registro civil. Hoje, 6,6% das
crianças nessa faixa etária não são registradas no Brasil. Nas
comunidades indígenas, o número chega a 32%. Com esse objetivo, foi
lançada a Campanha de Mobilização Nacional pela Certidão de Nascimento e
Documentação Básica 2011.
De
acordo com a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do
Rosário, o País conseguiu, em menos de dez anos, diminuir
consideravelmente o número de crianças sem registro de nascimento. Em
2002, o índice de crianças até 1 ano era 20,9%. “Vamos alcançar, com a
busca ativa, aquelas crianças e adultos que ainda não têm o registro.
Essa é a nossa estratégia”, disse a ministra ao falar da campanha.
Segundo Maria do Rosário, todos os estados têm problemas com o registro infantil, no entanto, a situação é mais crítica nas regiões Norte e Nordeste. Atualmente, cerca de 300 maternidades vinculadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) estão interligadas aos cartórios. “Queremos avançar nessa meta e vamos lançar ações junto com o Ministério da Saúde para sensibilizar todas as maternidades do país”.
Segundo Maria do Rosário, todos os estados têm problemas com o registro infantil, no entanto, a situação é mais crítica nas regiões Norte e Nordeste. Atualmente, cerca de 300 maternidades vinculadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) estão interligadas aos cartórios. “Queremos avançar nessa meta e vamos lançar ações junto com o Ministério da Saúde para sensibilizar todas as maternidades do país”.
A
campanha deste ano contará com peças, que incluem filme, cartilha,
cartaz, folder, envelope e propaganda no rádio, para sensibilizar
gestores e a população sobre a importância do acesso à documentação
básica.
Fonte: Assessoria de Comunicação
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