Brasília - A Receita Federal pretende agilizar a
troca de informações do Registro de Identificação Civil (RIC) e do
Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). O RIC permite que cada cidadão tenha
um número nacional. As cédulas de identificação estão sendo substituídas
por um cartão magnético, com impressão digital e chip, que incluirá foto, assinatura e informações como nome, sexo, data de nascimento, filiação e naturalidade, entre outros dados.
Pela
proposta da Receita, todas as vezes em que for emitido o RIC, o sistema
automaticamente consultará a base de dados do Fisco para saber se o
contribuinte está no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). Se estiver, os
dados serão incluídos também no RIC. Se for um cidadão sem registro no
CPF, o cadastro no RIC permitirá a inclusão na base de dados da Receita.
As novidades foram anunciadas durante entrevista do secretário da
Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, à Agência Brasil.
Hoje,
a inclusão no CPF pode ser feita nas agências do Banco do Brasil, da
Caixa Econômica Federal ou dos Correios ao custo máximo de R$ 5,70. Há a
alternativa de fazer o registro em entidades públicas conveniadas, como as unidades de atendimento ao cidadão, sem pagar nada.
“Toda
as vezes em que for emitido um RIC, será gravado ali também o número do
CPF. Isso amplia a possibilidade do atendimento do CPF de forma
gratuita e com toda a segurança que o RIC oferece”, disse o
subsecretário de Arrecadação e Atendimento da Receita Federal, Carlos
Roberto Occaso.
A Receita Federal pretende também
reduzir o tempo médio de espera dos contribuintes nas centrais de
atendimento do Fisco. A Receita, que iniciou o ano com uma meta de 15
minutos, garante que hoje já existe uma nova marca para todo o
atendimento presencial, que é 13 minutos. “Achamos que chegamos a um
ponto ótimo. Estamos querendo aperfeiçoar agora os serviços que estão
fora de uma curva aceitável. Vamos trabalhar para melhorar os serviços
que estão acima desse tempo”, disse Occaso.
Fonte:Jornal do Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário